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Djonga: “O racismo, pro preto, começa de uma forma imperceptível”

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Conhecido no mundo da música por suas letras com fortes críticas sociais e até mesmo denúncias, o rapper e compositor Djonga refletiu sobre a presença do racismo na vida do povo preto em entrevista ao programa “O Que Tá Rolando”, na última terça-feira (11).

“O racismo, pro preto, ele começa de uma forma imperceptível. Quando a gente é criança principalmente. Desde que você é molequinho na rua, desde quando você entra no supermercado e alguém acha que você tá, sei lá, pedindo comida ou alguma coisa ou que você vai roubar o supermercado”, afirmou o artista, famoso também pelo bordão “fogo nos racistas”, em entrevista aos locutores Marco Van Damme e Anderson França.

Djonga relembrou, ainda, uma ocasião em que foi abordado pela polícia quando ainda era uma criança. “A primeira vez que eu tomei uma batida, um enquadro policial, tinha uns 7 ou 9 anos de idade. A gente tava na rua, meu pai tinha um bar do outro lado da rua, inclusive, e eu tava lá sentado e os caras chegaram, revólver na cabeça, aquele lance todo”, contou.

“O processo mais importante de todos é o de educação de um povo que entenda que é um povo que é descendente de uma escravização forçada”.

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